sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Aperitivo – Jejum de Amor (His Girl Friday, 1940) -

Jejum de Amor (His Girl Friday, 1940) 

" - Reconquistar a ex-esposa na véspera do seu novo casamento e sua melhor empregada no mesmo dia é uma tarefa impossível para uma pessoa normal. Mas Cary Grant não era alguém “normal”: ele foi o primeiro super-astro da história do cinema...

Estrela: um dos artistas carrega o filme nas costas.Hilariante: gás hilariante na sua sala não faria você rir tanto.Na Mosca: nem um segundo a mais, nem um a menos, esse filme tem o tamanho exato que deveria ter.

Nota IMDB: 8,1.Nossa Nota: 8,0.

1940, EUA - Comédia / Romance - Clique para visitar o IMDB desse filme:
Diretor: Howard HawksScarface (1932), O Enigma do Outro Mundo (1951), Os Homens Preferem as Loiras (1953).
Elenco: Cary Grant, Rosalind Russel, Ralph Bellamy, Gene Lockhart.

Sinopse: Um editor de jornal usa todos os seus truques tentando evitar que sua ex-esposa, que também é sua melhor repórter, case novemante.

Batman - Aparício NetoA cultura dos grandes astros como comandantes da industria das telonas começou na década de oitenta. Até então, eram tão poucos os atores e atrizes que conseguiam levar multidões aos cinemas pela simples presença no cartaz que não eram tão influentes e nem apareciam em listas dos mais poderosos de Hollywood. Como exceção, na ala feminina temos Marilyn Monroe, imortal em sua beleza. Já como exemplo masculino nenhum é tão bom quanto Cary Grant.
Talentoso, carismático e verdadeiro operário da sétima arte, usou seu incrível charme para dar vida aos sujeitos mais cínicos e irresistíveis que podemos encontrar no mundo cinematográfico. Convencia em papéis dramáticos, mas fez história mesmo nas comédias românticas. Vamos ter o prazer de vê-lo em diversos filmes pelo top 250, e com certeza sua presença sempre vai magnetizar a tela. Não foi a toa considerado o sétimo maior astro da história do cinema em votação recente, e serviu de modelo para minha identidade secreta, Bruce Wayne.
Já o filme é um remake de uma obra de 1931 chamada The First Page e tem como enredo um dia na vida do ex-casal formado por Grant e Rosalind Russell (ótima e belíssima), separados após um breve e desastrado casamento. Ela éra a melhor jornalista da publicação que ele é editor. Com a esperança de te-la de volta, a notícia de seu vindouro novo casamento desencadeia um mirabolante plano de reconquista, e nos garante uma hora e meia de diversão intensa, muitas gargalhadas e uma esperta crítica aos veículos de imprensa, ávidos por manchetes independente de qualquer questão ética ou moral.
Engraçado, frenético e com diálogos rápidos, o filme mantem-se muito atual. Saliento como ponto alto as hilariantes improvisações do elenco, que rendem momentos inesquecíveis. Infelizmente, os momentos em que nosso astro não aparece no filme acabam tirando um pouco do brilho de algo que poderia ser perfeito.

Merece estar no TOP 250 IMDB? Sim! A melhor coisa do projeto pra mim até agora foi ter descoberto a carreira de Grant. Fiquei fã do seu trabalho, e até tenho em mente fazer um The Top Cary Grant Movies Project no futuro. Com a ajuda do resto da Liga, é claro! (algo me diz que isso não vai ser difícil...).
Nota: 8,5 - Batman.
 
- Enquanto isso, na sala da Liga Nerd IMDB...

Lanterna Verde - Gustavo Paranhos“Charme, elegância, cara de pau e presença de espírito. Como encontrar melhores adjetivos para definir Cary Grant, o melhor ator do seu tempo?
Não me importo de ser motivo de chacota quando converso com outros lanternas sobre os filmes que assisto dele. Meus colegas não entendem como consigo admirar tanto, uma pessoa que vive de enganar as outras. Claro, a maioria deles não compreende muito bem o conceito do cinema. A interpretação de “Mr. Grant” é perfeita, sobra em relação aos outros atores.
Ah, e o filme? É mero palco pras canalhices do mestre. Recomendo para todo mundo!”
Nota: 8,8 Lanterna Verde. 

Mulher-Gavião - Daya Ambos“Já perdi a conta de quantas vezes desde que cheguei a este planeta usei a frase: “Cary Grant é simplesmente sensacional!” E mais uma vez terei de usa-la, afinal nada mais simplificaria tão bem sua atuação neste engraçadíssimo filme. Esta é mais uma deliciosa comédia cheia de romance, desencontros e reencontros no mesmo estilo de varias outras daquela época, mas sem cair na cpopia e muito menos no clichê.
Confesso, porém, ter ficado um pouco zonza com os diálogos rápidos e as constantes discussões calorosas (todas muito inteligentes) dos personagens que, numa hora estão brigando e na outra já se amam novamente.
Ao assistir filmes assim, com essa qualidade e maestria, me pergunto aonde foi parar a criatividade e bom gosto dos roteiristas e onde está o talento dos atores desde tipo de obra. Devem ter se perdido na virada do século, afinal a tempos não me divertia tanto com uma comédia romântica.”
Nota: 8,5 - Mulher-Gavião.

Super-Homem - Leandro AvilaA década de 40 pode ser uma época que dispunha de pouca tecnologia técnica para seus filmes, mas que sobrava em talento para enredos e atuações. Jejum de Amor é um bom exemplo disso. Longa que possui ótimos diálogos e excelentes performances como pontos principais, possibilitando assim um ritmo agradável e muitas surpresas. A talentosa Rosalind Russel é uma grata presença, mas as caras e bocas de Cary Grant são impagáveis e indiscutivelmente o melhor da obra.
Gostei muito de assistir, o único “infortúnio”, por assim dizer, seria uma conclusão da trama um tanto quanto fora da cadencia que o filme, até então, se propunha. Mas nada que comprometa sua excelência. Não é a toa que esse filme fica “orbitando” o Top. Uma boa pedida de diversão e entretenimento.”
Nota: 7,0 – Super-Homem.

Aquaman - Leo Feck“Eu poderia dizer que é um filme “politicamente incorreto”, porque vemos Cary Grant interpretando um ardiloso dono de jornal que faz de tudo pra que sua ex-esposa não se case com outro. Isso me despertou uma certa indignação, ainda mais quando um herói como eu (que não admite injustiças e trapaças) se depara com um malandro como esse, disposto a tudo para saciar o seu egocentrismo, dando mau exemplo...
O longa me agradou com bons momentos divertidos, com diálogos rápidos de tirar o fôlego e com a destacável atuação de Rosalind Russel. Infelizmente não apreciei o final, pois, além de acontecer tudo tão repentinamente, também me desiludiu as decisões tomadas para o seu desfecho. Pra quem quiser assistir a uma comédia diferente das de hoje em dia e conhecer o lendário Cary Grant, é uma boa pedida.”
Nota: 7,0 – Aquaman.

Assista também:

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4 comentários:

  1. Filmaço!!! ... se preparem, pois a dupla Howard Hawks e Cary Grant só fez coisa boa...

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  2. Olá Bernardo,
    Com certeza, nós da Liga adoramos o Cary Grant, pra mim pessoalmente foi um grande achado, o carisma do cara é sensacional.
    Fique a vontade e volte sempre pra ver os posts e deixar seu comentário.

    Abraço.

    Lanterna

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  3. Esse filme e uma das melhores comédias românticas já feita. Não só pelo casal de protagonistas como também pelo fodástico e versátil diretor Howard Hawks (um dos meus diretores preferidos).

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