Aperitivo – A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953) -

" – Uma princesa de extrema beleza, rica e admirada pelo mundo todo. Muitos acham que é o suficiente para alguém ser feliz. Porém, chega uma hora em que a nossa essência grita por algo mais verdadeiro. Vivencie um desses momentos e se emocione junto à Liga Nerd...”

* D i s t i n t i v o s *

Nota IMDB: 8,1. – Nossa Nota: 7,6.

1953, EUA - Romance / Comédia -
Diretor: William Wyler – O Morro dos Ventos Uivantes (1939), Os Melhores Anos de Nossas Vidas (1946), Ben-Hur (1959).
Elenco: Audrey Hepburn, Gregory Peck, Eddie Albert, Harcourt Williams.

Sinopse: uma chateada e depressiva princesa escapa de seus guardiões, ganha as ruas e se apaixona por um repórter americano na cidade de Roma.

A trama foi vagamente inspirada na vida da Princesa Margaret da Inglaterra, que na época não poderia se casar com um plebeu. Na obra, a Princesa Ann necessitava desesperadamente sair de sua rotina rígida e exaustiva afim de acrescentar mais vivência e aventura que lhe faltavam, como tomar um sorvete, sentir o vento fresco no rosto, a adrenalina do perigo, o calor do beijo... Resolve dar um passeio pelas ruas de Roma, e se depara com o jornalista e interesseiro Joe Bradley.

De maneira encantadora, Audrey Hepburn dá vida a esta personagem um tanto angelical. Essa foi a estréia dela como estrela em um filme de Hollywood, e lhe rendeu um Oscar pela atuação. Mais singelo, Gregory Peck interpreta um jornalista ralé e financeiramente humilde, disposto a conseguir um grande furo jornalístico com a dama e arrecadar uma boa recompensa em troca. Com essas duas lendas na tela, o diretor William Wyler nos presenteia com um longa muito bonito, filmado em Roma, belamente produzido e com um roteiro que funciona bem.

Originalmente seria Jean Simmons ou Elizabeth Taylor para o papel de Ann, mas Audrey correu por fora e conquistou o seu lugar no mundo cinematográfico de modo marcante. Com seu encanto singular, a atriz rouba a cena e os olhares dos espectadores nesta obra, fazendo com que esqueçamos das atrizes citadas e voltemos as atenções a ela. Só por sua atuação e beleza já valeria a pena assistir A Princesa e o Plebeu.

Merece estar no TOP 250? Mesmo sendo um romance bonitinho, com a estréia marcante de Audrey e um final mais pautado à realidade do que a fantasia, para mim ainda é um longa simples, mais beirando uma “Sessão da Tarde” do que um clássico apoteótico do cinema.

Nota: 8,0 – por Aquaman.

- Enquanto isso, na sala da Liga Nerd IMDB...

"- Filme bonitinho e interessante, sobre uma princesa entediada que resolve viver um dia como alguém comum. Audrey Hepburn é uma das bípedes mais bonitas que já habitaram a Terra, impressionantemente linda sem grandes maquiagens e numa era pré-cirurgias plásticas. Sua atuação doce e inocente acaba salvando o filme, um tanto chato na maior parte do tempo.

Seguindo a cartilha dos filmes turísticos, Roma é uma das personagens da trama, e temos o prazer de conhecer todos os cartões postais da bela cidade. Infelizmente, a falta de um roteiro melhor e principalmente, o pouco carisma de Gregory Peck no papel (correto em cena, e só isso) prejudicam demais a experiência, que no seu tempo devia ter um sabor mais doce. Infelizmente, nem todo filme podia ter Cary Grant nele.

Fica como destaque o fotógrafo vivido por Eddie Albert, muito engraçado nas suas aparições, e o final realista e até conflitante com o clima bobinho da obra em geral. Boa sessão da tarde!”

Nota: 6,5 - por Batman.

“- Um romance muito doce, delicado e querido (já recebe meu voto antecipado para levar o Premio Totoro), tem atuações magníficas da dupla Gregory Peck e Audrey Hepburn, que estão perfeitos. Esta é a primeira obra que assisto deste conceituado ator e gostei muito do seu estilo, apesar de ser uma copia fiel do tipo de galã que assistimos com Cary Grant.

A fotografia do filme é excelente, mostrando em detalhes muitas das maravilhas disponíveis na cidade de Roma. Audrey era uma linda jovem na época, acredito inclusive que uma das mais lindas mulheres que teremos a honra de ver atuando nesta aventura que é chegar ao topo dos 250 filmes do IMDB.”

Nota: 8,0 - por Lanterna Verde.

"- Uma belíssima historia de um amor impossível contada de uma forma tão inocente, delicada e divertida que não é a toa que se tornou inesquecível para os amantes do cinema arte. Quantas vezes já vimos muitos tentarem usar este mesmo “conto de fadas” (ou certamente um muito parecido) em tantas comedias românticas bobas da atualidade?

Achei este filme tão encantador, com seu roteiro simples e de fácil degustação, personagens apaixonantes e uma fotografia alegre e romântica de Roma que nos envolve por completo. Sem falar nas atuações perfeitas, a trilha sonora emocionante e o final que é de doer o peito. Para mim só teria uma maneira desta obra ser melhor, mas não quero ser mal interpretada: adorei a atuação de Gregory Peck, porem senti falta do Cary Grant no papel principal.”

Nota: 8,5 - Mulher-Gavião.

“- A obra nos remete a uma história bem aproveitada do encontro casual de um repórter com uma princesa. A partir daí, acompanhamos a magia do cinema em transformar uma simples história em um conto (quase) de fadas. A trama que poderia se tornar uma típica e previsível comedia romântica, acaba nos revelando um filme sério e realista, com personagem cheios de sentimentos e responsabilidades.

Que Lois Lane não leia isso, mas eu me apaixonei, juntamente com o personagem de Gregory Pack, pelo olhar meigo e irresistível da Audrey Hepburn. Tirando a sua participação especial em Além da Eternidade, nunca a havia visto atuando no auge de sua carreira e, mesmo que o longa não tenha grandes pretensões, vale ser visto ao menos por sua presença.”

Nota: 6,5 – Super-Homem.

 

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