Top 239 - As Aventuras de Robin Hood (The Adventures of Robin Hood, 1938) -

" - Muito antes do Arqueiro Verde e da Liga Nerd, um super-herói e seu colorido grupo de companheiros já defendiam os fracos e oprimidos que habitam o nosso querido Top 250 IMDB! Vista seu colante e venha dar suas flechadas pela justiça na floresta de Sherwood!”

* D i s t i n t i v o s *

Nota IMDB: 8,1. – Nossa Nota: 7,3.

1938, EUA - Aventura / Ação / Romance -
Diretor: Michael Curtiz – Não Somos Anjos (1955) & William Keighley – O Rebelde Aventureiro (1953).
Elenco: Errol Flynn, Olívia de Havilland, Basil Rathbone, Claude Rains.

Sinopse: quando o Príncipe John e seu séquito começam a oprimir o povo saxão se aproveitando da ausência do Rei Ricardo, um lorde chamado Robin resolve lutar contra a tirania, agindo como um ladrão fora-da-lei e liderando um exército de rebeldes.

Apesar de ser de Thanagar, a tempos eu já conhecia as divertidas aventuras de Robin Hood e seu engraçado grupo de amigos, formando quase que uma superliga em defesa da pobre, desamparada e injustiçada população de Nottingham.

Este tumultuado período pelo qual a Inglaterra passou iniciou-se quando, aproveitando que o adorado Rei Ricardo Coração-de-Leão estava ausente liderando as Cruzadas, seu ganancioso irmão Príncipe John colocou em pratica um terrível plano para usurpar o trono: oprimir o povo através de uma serie de abusos, altos impostos e maus tratos, tirando completamente sua liberdade. O filme passa longe do rigor histórico, se concentrando em mostrar uma visão extremamente divertida do que realmente aconteceu. E põe divertida nisso!

Robin Hood: de colante e pronto pra
assumir seu lugar na Liga!

Nunca havia assistido esta versão de 1938, considerada a mais marcante já feita, e me impressionou muito a qualidade do elenco, a linda fotografia, o figurino impecável, a excelente direção e não poderia deixar de citar a magnifica trilha sonora que muito me encantou. Além do mais consegue casar muito bem a critica politica, o romance, a aventura e uma dose sem exageros de comédia.

É impossível não se envolver com a linda estória de amor perfeitamente interpretada por Olivia de Havilland como a apaixonada Lady Marian e por Errol Flynn magnifico como Robin Hood. Destaque também para os divertidos João Pequeno e Frei Truck com os quais dei muitas risadas.

 

Merece estar no Top 250? “Certamente que sim. Em minha opinião a lealdade a um rei, uma estória de amor e a luta por justiça e igualdade entre ricos e pobres foram muito bem representadas neste belíssimo e aclamado filme. Não é a toa que é considerada pela crítica como uma das maiores aventuras de todos os tempos.“

Nota: 8,5 – por Mulher-Gavião.

- Enquanto isso, na sala da Liga Nerd IMDB...

“- Este Robin Hood foi de longe o melhor de todos que vi até a presente data. Errol Flynn estava muito bem como personagem principal, carregando o filme nas costas tranquilamente, sem fazer disso um fardo. Gostei por que ele nos prende por ser bom e não por que desejava saber se o mocinho ia morrer, afinal de contas eu já havia assistido a outras refilmagens e conhecia a história.

As cenas são bem feitas, mostrando uma natureza exuberante, tudo impecável tecnicamente, com a maioria das locações em uma floresta, o que dificulta muito o trabalho efetuado, sendo este mais um ponto positivo para a obra. ”

Nota: 8,0 – Lanterna Verde.

“- As Aventuras de Robin Hood era um dos meus filmes prediletos quando criança e me influenciou tanto que se eu não tivesse super-poderes, fatalmente me tornaria o Arqueiro Verde e não o Super-Homem. Revendo depois de adulto, notei o quanto eu e o próprio filme éramos inocentes. Alguns diálogos e peripécias chegam a dar uma certa “dor no cérebro” de tão burlescas, pois hoje sabemos que tal ações seriam incoerentes de serem realizadas. Tirando esse pequeno porém, o filme consegue nos transportar de forma eficiente para uma verdadeira aventura visceral (sem contar com os efeitos visuais da atualidade) onde Errol Flynn se torna verdadeiramente o Robin Hood. Trago ainda um grande carinho pelo filme, mas não com tanta qualificação como eu imaginava. Independente disso, é uma ótima e divertida pedida pra assistir com toda a família.”

Nota: 6,6 – Super-Homem.

“- O filme As Aventuras de Robin Hood tem sua relevância, tornando-se talvez um dos melhores filmes da década. Errol Flynn interpreta um Robin com personalidade um pouco diferente do que tinha visto em outras adaptações. Na verdade, essa versão se aproxima com a do desenho da Disney de 1973 (que me apeteceu mais).

Particularmente não gostei muito do filme, pois tanto as lutas em geral quanto os diálogos, achei fracos. É um filme bobinho e meio sem sal, dando a impressão que ele foi bom apenas em sua época. Prefiro ainda a versão onde encontramos Kevin Coster como Robin e Sean Connery como Rei Ricardo em Robin Hood – O Príncipe dos Ladrões.”

Nota: 6,0 – Aquaman.

"- Cara, que filme legal! É com certeza o pai dos épicos “capa & espada”, filmes com temática medieval, muita ação, combates emocionantes e o bem vencendo o mal. Se existe um Senhor dos Anéis, é graças a ele.

Errol Flynn (que é igual ao Leo Feck numa versão magra e melhor barbeada) leva o filme nas costas, fazendo um Robin Hood cheio de carisma, malícia e muito bom humor. Em sua inocência, somos envolvidos na luta dos normandos contra os saxões, mas de uma forma tão pueril que nunca ficamos ansiosos com isso, pois há a certeza de que tudo vai acabar bem. Completando a ação temos um romance bonito e delicado, uma overdose de cores, colantes e uma trilha sonora inesquecível.

Provavelmente o primeiro filme pipoca de super-heróis a entrar na história do cinema. Façamos reverência ao nosso precursor, e usemos uma roupa de duende toda verde em sua homenagem, por alguns dias, por mais que isso me envergonhe... Ah, o Robin já faz isso há anos, deixo ele como o meu representante!”

Nota: 7,5 - por Batman.

Assista também:

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