Top 221 - Diabo à Quatro (Duck Soup, 1933) -

" - Um país em crise precisava de um salvador. Pena que o único disponível era um dos famosos Irmãos Marx! Salve-se quem puder, porque o diabo está à solta em Freedonia (a terra dos bravos)!”

* D i s t i n t i v o s *

Nota IMDB: 8,1. – Nossa Nota: 7,1.

1933, EUA - Comédia / Guerra / Musical -
Diretor: Leo McCarey – Grande Negócio (1929), O Extravagante Senhor Ruggles (1935), Tarde Demais Para Esquecer (1957).
Elenco: Groucho Marx, Harpo Marx, Chico Marx, Margaret Dumont.

Sinopse: Rufus T. Firefly é nomeado o presidente / ditador da falida nação de Freedonia e declara guerra contra o país vizinho, Sylvania, para disputar o amor da milionária Sra. Teasdale.

Um filme hilariante, com humor às vezes grosseiro e momentos no melhor estilo pastelão entre os 250 melhores do mundo? Isso mesmo, está correta essa constatação. E numa posição muito merecida, afinal, esta não é apenas mais uma comédia, e sim uma das mães de todas elas!

Ao assisti-la não pude evitar ter a nítida impressão de que os Trapalhões, o Gordo e o Magro e até mesmo o Chapolim Colorado tiveram muita influência e imitaram descaradamente muitas coisas presentes aqui. Logo, foi inevitável não me apaixonar, impossível não rolar de rir e é inegável a sua grande qualidade.

Com uma trama simples, porém eficaz, conhecemos a estória de Freedonia, um país fictício que está a beira do abismo financeiro e que pode facilmente ver suas dificuldades resolvidas com a doação de 20 milhões de dólares. Mas para isso, o excêntrico Rufus T. Firefly (Groucho Marx) deve assumir a presidência do lugar. 

Muitas vezes imitado, nunca superado!

Se apenas com ele eu já estava rolando de rir no sofá, imagine só como fiquei quando, os outros Irmãos Marx, Chico e Harpo, entram em cena! Na pele de dois espiões completamente desequilibrados, atrapalhados e divertidos, eles surgem meio que do nada, só para piorar ainda mais a delicada situação de Freedonia, complicar muito o governo de Rufus e complementar as cenas mirabolantes, cheias de momentos memoravelmente engraçados da trama.

As interpretações são magníficas, os diálogos hilários e agora passei a entender bem de onde muitos filmes e comediantes tiraram “suas ideias” para atuar... Já havia ouvido falar dos Marx e seus feitos antes mas, honestamente, não imaginava que eles eram tão talentosos assim! Virei fã e já estou correndo atrás das outras obras destes mestres eternos do humor.”

 

Merece estar no TOP 250 IMDB? Sem dúvida nenhuma! Esta é uma obra de importância absoluta para a história e rumo do gênero comédia. E com uma qualidade infinitamente superior as atuais, pois é difícil fazer o espectador rir novamente com uma piada já contada. Só com muita maestria mesmo...

Nota: 9,0 - Mulher-Gavião.

- Enquanto isso, na sala da Liga Nerd IMDB...

 

"- É um absurdo eu não ter assistido esse filme até o dia de hoje. Ele é o Santo Graal das comédias, perfeito em cada momento. Todos os pilares que sobrevivem até agora no mundo do humor estão aqui, em sua aurora, incrivelmente atuais e com timing perfeito. Levaria anos até o Monty Phyton trazer coisas novas pro estilo, que 77 anos depois, continua copiando o que vemos aqui.

Não sei do que gostei mais, é complicado falar de algo tão especial. Os Irmãos Marx não deixam pedra sobre pedra, tratando temas complicadíssimos para a época (guerra, ditaduras, governos) com uma irreverência soberba. E muito corajosa também. Todas as cenas são antológicas, os personagens idem. Talvez o julgamento feito à base de trocadilhos, a perseguição do espelho e tudo o que sai da boca de Groucho Marx (o grande mestre e uma das caracterizações mais conhecidas do mundo), sejam alguns dos melhores momentos que já tive na vida.

Premiado e lembrado nas boas listas de melhores filmes de todos os tempos, quando você assistiu uma comédia e gostou, tinha que ter agradecido à esses quatro caras aqui. Se o Coringa tivesse um milésimo da graça dos Marx, seria meu melhor amigo!”

Nota: 9,5 - Batman.

"- Tudo inicia com a colocação no poder de Rufus T. Firefly (Groucho Marx), um cara totalmente despreparado e louco. Vemos na seqüência uma série de desventuras que nos fazem dar boas risadas, acompanhadas por cenas de mímicas hilariantes. É uma experiência para a família toda, inteligente, ingênua e com uma duração perfeita.

Quem nunca ouviu o jargão de que “não existe piada velha”? Pois bem, eu também acreditava nisto, mas depois de assistir a esta excelente obra, percebi que existe sim piada velha e nós somos enganados hoje em dia, quando algum humorista se apresenta como “original”, e repete o que os Irmãos Marx plantaram no início do século passado.

Nada depõe contra Diabo à Quatro e, com certeza, você também vai adorá-lo. Eu gostei muito de assisti-lo e certamente este vai para a memória da minha lanterna, para revê-lo em momentos de dificuldade, afinal, boas risadas sempre fazem bem.”

Nota: 8,0 – Lanterna Verde.

"- Descobri ao assistir Diabo à Quatro (considerado uma obra-prima das comédias) que, provavelmente, tenho um certo déficit de humor se comparado com a raça humana, pois pra mim este filme foi o pior de todos que vi no Top até então.

Mesmo sabendo que utiliza uma forma de humor irônica e ousada para retratar a guerra e outras questões políticas, numa severa crítica a sua época, e ter sido produzido pelos lendários Irmãos Marx, de nada adiantou, pois o nível de graça do longa pra mim foi quase zero! Caso eu encontre um outro kriptoniano perdido no Universo, alertaria ele a não ver essa obra, pois nós dessa espécie não conseguimos ser tocados pela suposta graça que o filme exerce nos outros seres da Terra. Sorte eu ser o Super-Homem e ter conseguido resistir bravamente aos 68 minutos do longa.”

Nota: 4,0 – Super-Homem.

"- Por toda a propaganda que ouvi falar da obra, esperava que fosse uma comédia hilariante, talvez o topo dos filmes cômicos. Porém, não foi isso o que aconteceu. O fato é que não o achei engraçado, nada que me fizesse morrer de rir. Existiram piadas que me arrancaram um sorriso aqui e ali, mas, a maioria, achei meio sem graça...

Eu que estou acostumado com as comédias atuais, senti muita diferença para o humor desse longa da década de 30. Este foi o único filme dos irmãos Marx que assisti e, se este é considerado o melhor deles, foi “por água abaixo” a ideia de ver algum outro...”

Nota: 5,0 – Aquaman
      

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