sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Extras - A Mente de David Lynch...

Que   David   Lynch  é  uma  das  mentes  mais criativas e geniais do cinema moderno ninguém discute. Mas é senso comum que a genialidade dele anda de mãos dadas com uma visão bem particular da realidade, que beira a loucura...
Isso foi reforçado com o seu livro lançado em 2008, "Em Águas Profundas - Criatividade e Meditação", aonde ele mescla relatos autobiográficos com um guia para meditação transcedental e iluminação espiritual.
Apesar de fã do cineasta, recomendo o livro somente pra quem ou: também seja, que realmente queira saber mais sobre meditação ou que é muito interessado em sua obra. Gostaria muito que ele se concentrasse em sua biografia cinematográfica, mas o livro tende mais para suas crenças espirituais mesmo...

Li até o final usando toda a minha força de vontade, superando as intermináveis conversas sobre a "evolução" que meditar trás... Infelizmente, sou ateu e cético, e essas questões não são as minhas prediletas. Pensando melhor, o livro me levou a superar alguma coisa: ele mesmo. 
De interessante sobre "Cidade dos Sonhos", o cineasta dá um tiro no pé de alguns defensores do filme, que vêem racionalidade e planejamento em cada elemento em cena, declarando de forma muito sincera que nem ele sabe porque fez algumas coisas que estão lá...
Assim é David Lynch: amado ou odiado, mas nunca ignorado.
Grande abraço;
Batman, direto da Batcaverna...

Um comentário:

  1. Puxa, nem sabia que o Lynch tinha lançado livro. E pelo teu resumo, realmente não me pareceu leitura das mais agradáveis. Filme chato eu encaro numa boa, pois depois de 2 ou 3 horas acaba. Agora ficar lendo um livro chato, por dias e mais dias... nem.

    E tbém acho que ficar achando significado em tudo que o Lynch mostra num filme é perda de tempo. Pra mim bastou entender a história principal de "Cidade dos sonhos", que já tava de bom tamanho.
    Outro filme dele por exemplo, o "Inland Empire" eu assisti só uma vez, e confesso que não entendi (Cidade dos Sonhos eu fui entender só na 3° assistida), mas por algum motivo é um filme que eu gostei. Ele próprio falou que o público não precisa entender seus filmes, apenas senti-los. Grande Lynch.

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